sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Até a vitória, sempre


Alice Cristina Lopes Nogueira*

Quando compreendemos que a solução para a grande maioria dos nossos problemas, questionamentos e indignações só virá através de ações coletivas, um dos primeiros ensinamentos adquiridos por muitos que chegam e continuam chegando a esta conclusão é o de que só resolveremos os grandes problemas da humanidade com a ruptura do capitalismo e a construção de uma sociedade justa, solidária e fraterna.

Grêmio estudantil, partido político, movimento pela anistia, associação de bairro, sindicato, mandatos eletivos, cargos comissionados são algumas das trincheiras desta luta. Sempre tendo a clareza de que estes espaços não possuem um fim em si mesmos, mas são meios, ferramentas de construção da sociedade sonhada pelos inconformados e indignados com as injustiças.


Através do combate, coletivo, cotidiano e incessante, um destes soldados passou a ocupar o maior cargo de nossa nação. Colocamos o cara lá! O que possibilitou a permanência de vários destes agentes da transformação em vários instrumentos, repito, de construção do socialismo.

É, mas eis que, num “passe de mágica”, a maioria destes militantes que lá chegaram, inebriados pelo canto da sereia, esqueceram e chegaram a negar o objetivo maior e passaram a ver o instrumento como um fim em si mesmo. O mais agravante é que reproduzem em grande parte os atos e ideias de seus antigos adversários. Tentam administrar o carcomido sistema, pelo menos na ótica dos trabalhadores, na visão do bem comum, usando suas energias e conhecimentos adquiridos para se contrapor a seus antigos parceiros.

E aí a história acabou? Estamos nós e as gerações futuras fadados a viver em uma sociedade injusta, violenta, em que o homem é o lobo do homem?

Não camaradas! Este momento histórico só vem reafirmar que nós estamos no caminho certo. Não da para colocar remendos de pano novo em veste velha. Tudo avança!,

Temos que enfrentar novas batalhas rumo ao nosso sonho. Lembremos o que o poeta disse: “sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade”.

Tentemos esclarecer, resgatar os que parecem ter mudado de lado, mostrá-los que eles entraram em uma barca furada. Conquistemos novos adeptos. Cuidemos que os próximos que coloquemos lá não percam o verdadeiro rumo.

O socialismo continua sendo a nossa luz no fim do túnel!

Brademos, incessantemente, o chamamento atemporal do extraordinário Karl Marx: “trabalhadores de todos os países, uni-vos!”

*Alice Cristina Lopes Nogueira é bancária e militante do PCdoB

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