quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rotatividade nos bancos chega a 38,39%

A rotatividade além de tirar o emprego de muitos pais de família, ainda reflete na renda dos trabalhadores. No setor bancário não é diferente. Segundo Pesquisa do Emprego Bancário, do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no primeiro semestre, a diferença entre a média dos salários de admitidos e desligados foi de 38,39%.

Enquanto a remuneração média dos demitidos foi de R$ 4.054,14, a dos admitidos ficou em R$ 2.497,79. A estratégia piora a renda e a qualidade do emprego e, lógico, beneficia os bancos que reduzem os gastos e ampliam os lucros que, aliás, chegaram a R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre.

A desculpa das instituições financeiras é que rotatividade se aplica em todos os setores da economia. No entanto, basta verificar os dados. O índice do setor financeiro chega a 38,39%, a média da economia nacional foi de 6,06%, nos primeiros seis meses do ano.

Os bancos criaram 11.978 empregos. Foram 30.537 admissões e 18.559 demissões. A discrepância reafirma que a situação do setor está cada vez mais difícil. Além de todos os problemas enfrentados no ambiente de trabalho, o bancário ainda convive com o fantasma do desemprego. 


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