sexta-feira, 1 de junho de 2012

Centrais não entram em acordo com o governo sobre proposta para PLR


O governo federal apresentou nesta quinta-feira (31), em Brasília, sua contraproposta a respeito da isenção de Imposto de Renda (IR) sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) recebida pelos trabalhadores do país. Diante dos números apresentados, não houve acordo com a CTB e as demais centrais sindicais.

A reunião contou com a presença de do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, do assessor especial da Secretaria-Geral, José Lopes Feijó, e do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. A CTB foi representada por seu secretário de Políticas Institucionais, Joílson Cardoso.


Durante o ato de 1º de maio, Gilberto Carvalho anunciou que o governo isentaria quem ganha até R$6 mil. Agora houve um retrocesso na proposta e o governo afirmou durante a reunião que pretende isentar apenas quem ganhar até R$ 5 mil e aplicar uma tabela progressiva que chega a até R$ 10 mil.

“Com essa proposta não há acordo, porque nós queremos isenção para quem ganha até R$ 10 mil e aplicar a tabela proposta para os demais trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou Cardoso, referindo-se à tabela abaixo:

0%  de isenção até R$ 10 mil
7,5%  de R$ 10 mil a R$ 15 mil
15% de R$ 15 mil a R$ 20.250
22,5% de R$ 20.250 a R$ 25.312,50
27,5% para valores maiores do que R$ 25.312,50

As centrais apresentaram a tabela acima como sua proposta e exigiram que a isenção seja aplicada ainda neste ano, já que o próprio governo criou uma expectativa em cima do PLR.

Diante da proposta do governo de querer aplicar o PLR somente no próximo ano, o secretário da CTB rebate. “Nós achamos que o governo tem, sim, condições de aplicar o PLR ainda neste ano. Diante da crise atual, este será o primeiro gesto do governo para com a classe trabalhadora, pois até então somente os empresários usufruíram de uma serie de isenções. Por que os trabalhadores também não podem?”, questiona.

Diante do impasse nas negociações, uma nova reunião foi marcada para o próximo dia 11 de junho, na qual o governo decidirá se aceita ou não a contraproposta dos sindicalistas.

Fonte: CTB

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